segunda-feira, 28 de abril de 2008

44. Nazareth do Rio Grande

O Nazareth é sempre uma ótima oportunidade de descansar e de rejuvenescer no contato com a juventude. Eu me realizo como Padre quando vou pro Nazareth e desta vez não foi diferente. Neste final de semana aconteceu o 44. Nazareth da nossa Diocese do Rio Grande. Estava muito bom. Vamos rezar para que os frutos aconteçam a seu tempo e muitos desses jovens tornem-se evangelizadores de novos jovens.


Curso de Reciclagem do Clero


Ebaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!! "Ó, nóis aqui traveiz"!!!!!!! Depois de duas semanas, cheias de coisas boas, volto para mostrar tudo aquilo que Deus me deu para viver neste tempo tão lindo.
Para começo de conversa, estive dez dias fora, fazendo um Curso de Reciclagem Sacerdotal, organizado pela Comissão Regional do Clero, para Padres de todas as Dioceses do RS. O local, Sítio Notre Dame, em Nova Santa Rita, pertinho de Canoas, é um lugar paradisíaco, um Hotel-Fazenda, das Irmãs de Notre Dame. Éramos em 25 Padres e 1 Bispo. Durante este período, tivemos formação humana, bíblica e teológica, fizemos exercícios físicos orientados e descansamos bastante. Eias aí algumas fotos:

Os três "riograndinos" do Encontro: Pe. Nilto (Mostardas), Pe. Décio (Cassino) e Pe. Eu (daqui), ahuahuahu
Na Praça da Alfândega,em Porto Alegre

A galera toda junto

domingo, 13 de abril de 2008

ATENÇÂO

O Blogdopadre ficará sem atualizações até o dia 26 de abril. Agradeço a compreensão de todos.

domingo, 6 de abril de 2008


"Não se abrasava o nosso coração...?"

O que significa um coração abrasado? Quando vamos assar um churrasco, primeiro fazemos as brasas, que irão ser feitas com fogo e depois colocamos nelas a carne, que, com o calor, ficará pronta para ser comida. Se as brasas não forem feitas, o calor não permitirá que o churrasco asse como devia, a carne permanecerá fria, dura, crua, sem condições de ser comsumida.

O coração dos dois discípulos estava frio, triste, quando eles caminhavam para sua aldeia de Emaús. Foi preciso que o divino Desconhecido se colocasse a caminho com ambos paraque o seu coração pudesse ser de novo abrasado, aquecido. Foi na explicação das Escrituras que Jesus, o Desconhecido, conseguiu devolver a esperança que eles haviam perdido e no partir do Pão, Jesus devolve a eles a visão da Fé, fazendo com que eles possam voltar pelo mesmo caminho, na direção de Jerusalém, para partilhar com os outros a maravilhosa experiência de te rvisto, ouvido e sentido o Senhor Ressuscitado de perto.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Apenas cinco pães e dois peixes...


Foram apenas cinco pães e dois peixes... nada mais do que isto... apenas isto... Jesus poderia ter estalado os dedos e não apenas os pães sairiam do nada, mas até mesmo sanduíches poderiam surgir... afinal Ele é Deus, Ele tudo pode, Ele tudo faz...
Cinco pães e dois peixes... Ele quiz que fosse assim... uma pequena contribuição humana, uma ínfima parcela de participação, que bastaria para saciar a fome daquela multidão...
O milagre da multiplicação dos pães e dos peixes Jesus faz ainda hoje; porém, quem dá a matéria-prima é o ser humano. Para saciar a fome de Deus que a humanidade possui, nós devemos fazer a nossa parte, dar a nossa parcela. Para a ação missionária e evangelizadora da Igreja, se fizermos a nossa pequena parte, Jesus faz o resto. O êxito da ação da Igreja depende do nosso esforço, mas principalmente da nossa adesão a Jesus, que permita que a Graça atue.
Esta é a experiência que estamos fazendo na Paróquia de São José Operário: após anos de constantes problemas e crises financeiras e pastorais, quando fomos capazes de dar nossos "cinco pães e dois peixes", a Paróquia reagiu e se renovou, não apenas na sua estrutura física, mas também na sua estrutura espiritual e pastoral. Demos passos de gigante, a partir do momento em que começamos a fazer as 72 Horas de Adoração e as Adorações Mensais, na primeira sexta-feira do mês, bem como após o início das Oficinas de Oração e Vida, que mexeu profundamente com a vida interior do Padre e dos paroquianos.
Por isso, continuemos a dar nossos "cinco pães e dois peixes" e deixemos que Jesus faça o milagre...

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Aprendendo com Gandhi


Esta história me contaram nesta semana: Mahatma Gandhi, famoso líder espiritual dos hindus e libertador da Índia, já no fim de sua vida, todos os dias atendia centenas de pessoas que o procuravam e formavam filas imensas. Uma mulher levou seu filhinho até Gandhi e esperaram horas para serem atendidos. Quando chegou sua vez, a mulher disse a Gandhi: "Por favor, diga para o meu filho que não deve mais comer açúcar (por motivações religiosas)." Gandhi pensou, silenciosamente, e mandou que eles voltassem na semana seguinte. E assim aconteceu: uma semana depois, a mulher e o seu filhinho estavam lá, de novo, na longa fila. Quando foram atendidos, Gandhi olhou para o menino e disse: "Você não deve mais comer açúcar", e dispensou-os. A mulher, espantada, reclamou: "Por que o senhor não falou isto na semana passada. Assim não precisaríamos ter voltado e esperar este tempo todo!" Gandhi sorriu e respondeu: "É que até a semana passada eu ainda comia açúcar..."
Triste é aquele que diz: "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço." Triste é ensinar aos outros lições que ainda não praticamos, porque a autoridade de nossos ensinamentos reside na nossa capacidade de vivê-los. Enquanto ainda comia açúcar, Gandhi não sentia autoridade para dar conselhos para o menino. Foi necessário que ele se convertesse naquilo que ele iria aconselhar para que sua palavra surtisse efeito.
O que mais os Evangelhos falam a respeito de Jesus é sobre sua autoridade naquilo que ensinava, pois tudo o que Ele falava era acompanhado dos sinais que Ele fazia. Isto vale também para cada um de nós.
Portanto, aprendamos com Gandhi: só podemos dizer aos outros o que devem fazer quando estivermos nós fazendo, ou ao menos tentando fazer...

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Noite de Reflexão do MFC

Dia 01. de abril dei palestra para o MFC sobre a Bíblia Sagrada, na sua Noite de Reflexão, na Casa de Formação. Eis aí algumas fotos:





Viver a vida em Deus


Jesus, ao seu amigo Nicodemos, fala, no Evangelho de hoje, a respeito de luz e trevas, a respeito de Julgamento e de Salvação. É muito bom perceber que a justiça de Deus é a Misericórdia, uma vez que nós jamais conseguiríamos ser justos ou dignos de permanecer na presença de Deus. A tendência que possuímos de julgar e condenar os outros queremos que Deus também tenha. Mas não é assim: Deus deseja sempre a nossa Salvação e a nossa Vida. Por isso, permanecer na Graça de Deus é resposta nossa ao Dom gratuito d'Ele para nós. Nós amamos a Deus porque antes fomos amados por Ele; nós buscamos viver na Graça porque antes Ele já havia nos dado a Graça para nossas almas; nós fugimos do pecado porque antes Ele pagou por nossos pecados, derramando o seu Sangue Precioso na Cruz. Nós não fazemos nada para merecer; antes, fazemos porque Ele, morrendo por nós, assumiu os nossos pecados.

Porém, assumir a Salvação por meio de Cristo não nos isenta de viver em Aliança com Ele, de viver de acordo com os seus Mandamentos e de configurar a nossa vida à de Cristo. E viver a Aliança, feita no dia do nosso Batismo, é sinal de felicidade plena, porque o pecado pode nos dar prazer, pode nos adar uma alegria superficial e passageira, mas viver em Deus nos possibilita uma felicidade que não é deste mundo, mas sim antecipação das alegrias eternas, pois é possívelviver já aqui e agora a alegria que será plena no Reino Definitivo.