segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Para rir: Micos de um Vigário (XXII)

No ano de 1996, tivemos uma belíssima Procissão do Corpus Christi, em preparação do Congresso Eucarístico Diocesano. A Missa foi celebrada no Ginásio da Praça Saraiva. Eu já era, desde aquele tempo, o "puxador oficial de procissões" da Diocese. Quando o Bispo sai, com o Santíssimo, eu todo animado, grito no microfone: "VIVA NOSSA SENHORA DE FÁTIMAAAAAA!!!!!" Ao me dar conta de que não estava na Romaria de Fátima e que ela não tinha nada a ver com a história, complemento... "MÃE DE JESUS EUCARÍSTICOOOOOOOO!!!!!!!!!!"

Para rir: Micos de um Vigário (XXI)

Na Semana Santa de 2004, preparamos tudo para uma belíssima Vigília Pascal, na Igreja São José Operário. Círio Pascal em ordem, dois panelões com água para ser abençoada (a Água Batismal), uma criança para ser batizada, etc. Saiu tudo muito bonito. No dia seguinte, o pessoal da Liturgia arrumou tudo para a Missa Pascal. Quando eu chego na Igreja, estava toda ela arrumada, mas... cadê os panelões com a Água Batismal? Pergunto para o Marcelinho, então Coordenador da Liturgia, ao que ele responde: "Fica frio, Gil. Já está tudo arrumado, já botei a água fora no banheiro e guardei os panelões..."
Ao menos ficamos com a fossa benta, ahuahuahu...

Para rir: Micos de um Vigário (XX)

No ano de 1993 vim transferido para Rio Grande, indo morar na Paróquia São Jorge, mas durante alguns meses atendi também a Paróquia São José Operário. A casa paroquial da São José ficou desabitada. Quando chegou a Semana Santa, veio a Rio Grande, para se apresentar na Festa do Mar, a Banda Christi, do Paraná. O pessoal da organização pediu se eles poderiam se hospedar na casa paroquial da São José, o que foi logicamente aceito. Eles chegaram na Quarta-feira Santa e se alojaram lá, mas eu não pude recebê-los, pois tinha outros compromissos. No dia seguinte fui visitá-los "à paisana" e resolvi fazer uma "pegadinha" com eles. Toquei a campainha e uma das meninas da Banda atendeu a porta. Perguntei se o Padre estava e ela respondeu que não. Aí perguntei se ela era a "mulher do Padre". Ela se assustou e disse que Padre não tinha mulher. Eu disse: "Ah, mas este Padre tem, ele é muito namorador". Ela disse, mais assustada ainda, que não o conhecia, pois era de outra cidade, ao que eu respondi: "Tu não conheces o Padre? Então, muito prazer, EU SOU O PADRE"... Todos rimos muito da situação...

XIII Cenáculo da RCC


Ontem tivemos o XIII Cenáculo da RCC da Diocese do Rio Grande. Apesar de estar gripado, pude participar e celebrar a Santa Missa. Eu recordava ontem toda a caminhada que tenho feito na RCC há quase 25 anos. Inacreditável, mas em julho do ano que vem, celebrarei 25 anos que conheço a maravilha que é este Novo Pentecostes na vida da Igreja e também na minha vida. Lembro como se fosse hoje: era minha primeira semana de férias de inverno. Eu estava numa crise danada, pensando seriamente em sair do Seminário. Fui confessar com o Pe. Beiró e chorar minhas misérias. Ele somente disse: "Guri, venha hoje às seis da tarde". Eu perguntei o que haveria naquele dia ás seis da tarde. Ele sorriu e só me respondeu: "Venha e verá." Era o dia 06 de julho de 1983. Aquele dia mudou a minha vida, tirou-me da crise que me encontrava e salvou a minha vocação. Se hoje eu sou Padre devo muito a esta experiência da Efusão do Espírito Santo, que me fez conhecer mais profundamente a Jesus como meu Senhor e Salvador e me aproximou da intimidade com sua Palavra e a Eucaristia. Minha relação com a Renovação Carismática sempre foi de muita proximidade e fico muito feliz quando estou no meio daquele povo.