João apresenta Jesus como o "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (cf. Jo 1,29-34), lemos no Evangelho deste Domingo. No ritual judaico do Antigo Testamento, um cordeiro era sacrificado como resgate pelos pecados do povo, morrendo pelos pecadores. Jesus assume este papel, morrendo na Cruz pelos nossos pecados. Torna-se necessário, portanto, que assumamos e aceitemos Jesus como o Cordeiro que tira de nós a paga pelos nossos pecados. E como podemos fazer isto? Em primeiro lugar por meio do batismo. O batismo é que nos lava do pecado original, colocando-nos na dinâmica salvadora de Deus. Por meio dele tornamo-nos filhos e filhas de Deus, por meio do sangue redentor de Cristo. Entretanto, é sempre de novo necessário que resgatemos a graça batismal, que vai sendo diminuída por causa dos nossos pecados pessoais. Por isso, é fundamental a busca frequente do sacramento da reconciliação, ou confissão. A confissão frequente, juntamente com a prática da comunhão eucarística, faz resplandecer esta nossa pertença a Deus, nos conduzindo por um caminho de santidade e de salvação.
Desde que descobri, há muitos anos, o valor da confissão frequente, tenho procurado mensalmente fazer uma boa revisão de vida e buscado este sacramento, que se torna essencial para minha caminhada em Deus. Isto faz com que eu tenha em Jesus a força e a Fonte de minha vida espiritual.