"Quero viver na obscuridade, longe dos holofotes, sabendo-me servo do Senhor e das pessoas e sabendo que, quando me deixo envaidecer, acabo tomando o lugar que só a Deus pertence e posso tornar-me como Herodes, que morreu corroído por vermes, por não haver dado glória a Deus."
A vaidade é, talvez, o pior verme que corrói a vida de um padre. Por ser formador de opinião e por estar à frente de uma Assembléia, podemos ser tentados a nos colocar no lugar de Deus. Porém, o padre é um instrumento, apenas um instrumento nas mãos de Deus.
Hoje vivemos num tempo midiático, onde inúmeros padres assumiram o trabalho de Evangelização, utilizando diversas formas de MCS, tipo televisão, rádio, missas-shows. Este é um tipo de carisma na vida da Igreja e possui o seu valor. Durante muito tempo fui considerado um "padre-midiático", especialmente nos anos noventa, durante meu ministério à frente da Paróquia Sagrada Família, aqui em Rio Grande.
Em Viena, escutando a vontade de Deus para a minha vida, optei por uma postura mais discreta e sóbria no exercício do meu ministério sacerdotal. Por que esta postura? Em primeiro lugar, pelo fato de perceber que, com facilidade, posso deixar-me levar pela vaidade e esquecer-me do fato de ser instrumento nas mãos de Deus. Em segundo lugar, por entender que o exercício do ministério sacerdotal se dá em duas frentes: diante dos homens para falar sobre Deus e diante de Deus para falar sobre os homens. Quando os holofotes cegam nossa visão, acabamos permanecendo diante dos homens para falar de nós mesmos e isto é trair a missão confiada pelo Senhor a nós.
Não condeno os padres-midiáticos e nem o uso da mídia para a Evangelização. Sempre que necessário for, irei usá-la. Porém, como opção de vida, escolhi evitar os holofotes, evitando, assim, a tentação de Herodes (At 12, 20-23) e seu trágico fim. Todas as vezes que eu pregar a mim mesmo e não der glória a Deus, farei com que o meu ministério seja corroído por vermes e se torne insosso e vazio.
A vaidade é, talvez, o pior verme que corrói a vida de um padre. Por ser formador de opinião e por estar à frente de uma Assembléia, podemos ser tentados a nos colocar no lugar de Deus. Porém, o padre é um instrumento, apenas um instrumento nas mãos de Deus.
Hoje vivemos num tempo midiático, onde inúmeros padres assumiram o trabalho de Evangelização, utilizando diversas formas de MCS, tipo televisão, rádio, missas-shows. Este é um tipo de carisma na vida da Igreja e possui o seu valor. Durante muito tempo fui considerado um "padre-midiático", especialmente nos anos noventa, durante meu ministério à frente da Paróquia Sagrada Família, aqui em Rio Grande.
Em Viena, escutando a vontade de Deus para a minha vida, optei por uma postura mais discreta e sóbria no exercício do meu ministério sacerdotal. Por que esta postura? Em primeiro lugar, pelo fato de perceber que, com facilidade, posso deixar-me levar pela vaidade e esquecer-me do fato de ser instrumento nas mãos de Deus. Em segundo lugar, por entender que o exercício do ministério sacerdotal se dá em duas frentes: diante dos homens para falar sobre Deus e diante de Deus para falar sobre os homens. Quando os holofotes cegam nossa visão, acabamos permanecendo diante dos homens para falar de nós mesmos e isto é trair a missão confiada pelo Senhor a nós.
Não condeno os padres-midiáticos e nem o uso da mídia para a Evangelização. Sempre que necessário for, irei usá-la. Porém, como opção de vida, escolhi evitar os holofotes, evitando, assim, a tentação de Herodes (At 12, 20-23) e seu trágico fim. Todas as vezes que eu pregar a mim mesmo e não der glória a Deus, farei com que o meu ministério seja corroído por vermes e se torne insosso e vazio.