O Senhor confia a nós, sua Igreja e seus pastores, o seu rebanho formado por homens e mulheres de todas as idades e condições sociais e culturais. Cabe a nós o zelo por esse rebanho, sabendo que depende muito de nós a sua relação com Deus e com aquilo que pode ser decisivo para a sua felicidade aqui e agora e depois definitivamente.
Ao contemplar todas as pessoas que, durante esses anos todos passaram pela minha vida e foram atingidas pelo meu ministério presbiteral, percebi o imenso número de ovelhas desse rebanho que, após uma bonita e até mesmo longa jornada entre nós, muitas vezes do nada, abandonam o Caminho e são jogadas nas garras dos mais vorazes lobos, que roubam a sua paz e felicidade verdadeira. Isto tornou-se, para mim, causa de tristeza e preocupação. Não tenho o direito de descansar, enquanto o rebanho do Senhor é trucidado.
A grande pergunta que me faço é exatamente esta: “O que nós, como Igreja, fizemos ou deixamos de fazer, por estes filhos e filhas que se afastaram do nosso rebanho?” A resposta para esta pergunta deve nos conduzir a um verdadeiro exame de consciência sobre o modo como temos apresentado a proposta de Jesus e também sobre a maneira como temos vivido esta proposta.
Em primeiro lugar, é fundamental deixar claro que não somos apresentadores de um conjunto de dogmas e de regras sobre o que se deve fazer e o que não se pode fazer. Cairíamos num farisaísmo vazio de sentido, tornando, assim, a mensagem do Evangelho algo opaco, sem brilho, sem entusiasmo, sem vida. Nós, Igreja e pastores, somos chamados a apresentar uma PESSOA – Jesus, e proporcionar às pessoas a nós confiadas, um ENCONTRO, encontro este que seja profundamente vivencial e transformador, um encontro com aquele que é a luz do mundo, o Iluminador, e que, no amor, iluminará a vida daqueles que com Ele se encontram. A vivência da proposta de Jesus é consequência de um encantamento com Ele.
Em segundo lugar, somente encanta quem é encantado. O Evangelizador deve ser, antes de tudo, uma pessoa que se encantou com Jesus e com o seu Reino, alguém apaixonado, pois faz a cada dia um Encontro novo com o Senhor e se deixa contagiar pela alegria do Reino, contagiando a todos ao seu redor, com essa alegria. Precisamos mostrar ao mundo, especialmente aos que nos foram confiados, como é bom, como é maravilhoso estar no Caminho. A alegria de ser amigo de Jesus é infinitamente maior do que todas as alegrias que possamos encontrar no pecado, pois quem permanece longe do Senhor jamais vai ser feliz, porque, qual uma maldição sobre sua cabeça, o pecado tira da pessoa toda a sua energia vital e toda a sua capacidade de ser verdadeiramente feliz.
Por isso, cabe a nós, Igreja, a missão de ir em busca dos cordeiros e ovelhas espalhados mundo afora, proclamando a Misericórida de Deus e o amor que temos por eles. É claro que sempre depende da decisão livre e soberana de cada pessoa, mas, quem em sã consciência, diante da certeza de saber-se amado pelo Senhor, ainda assim gostaria de ficar longe dele? Cabe a nós, também, mais do que nunca, rezar, interceder, clamar aos céus pelos afastados. É uma verdadeira batalha espiritual, que não deve cessar jamais.
Acima de tudo, o Senhor nos pede fidelidade à sua Aliança. A nossa fidelidade à Aliança do nosso Batismo deve ser livre, alegre e generosa. Nada deve nos afastar do Caminho; pelo contrário, mais do que nunca o testemunho dos cristãos fiéis e dos pastores do povo de Deus é essencial para que o mundo creia e retorne ao rebanho, de onde nunca deveria ter saído.
Ao contemplar todas as pessoas que, durante esses anos todos passaram pela minha vida e foram atingidas pelo meu ministério presbiteral, percebi o imenso número de ovelhas desse rebanho que, após uma bonita e até mesmo longa jornada entre nós, muitas vezes do nada, abandonam o Caminho e são jogadas nas garras dos mais vorazes lobos, que roubam a sua paz e felicidade verdadeira. Isto tornou-se, para mim, causa de tristeza e preocupação. Não tenho o direito de descansar, enquanto o rebanho do Senhor é trucidado.
A grande pergunta que me faço é exatamente esta: “O que nós, como Igreja, fizemos ou deixamos de fazer, por estes filhos e filhas que se afastaram do nosso rebanho?” A resposta para esta pergunta deve nos conduzir a um verdadeiro exame de consciência sobre o modo como temos apresentado a proposta de Jesus e também sobre a maneira como temos vivido esta proposta.
Em primeiro lugar, é fundamental deixar claro que não somos apresentadores de um conjunto de dogmas e de regras sobre o que se deve fazer e o que não se pode fazer. Cairíamos num farisaísmo vazio de sentido, tornando, assim, a mensagem do Evangelho algo opaco, sem brilho, sem entusiasmo, sem vida. Nós, Igreja e pastores, somos chamados a apresentar uma PESSOA – Jesus, e proporcionar às pessoas a nós confiadas, um ENCONTRO, encontro este que seja profundamente vivencial e transformador, um encontro com aquele que é a luz do mundo, o Iluminador, e que, no amor, iluminará a vida daqueles que com Ele se encontram. A vivência da proposta de Jesus é consequência de um encantamento com Ele.
Em segundo lugar, somente encanta quem é encantado. O Evangelizador deve ser, antes de tudo, uma pessoa que se encantou com Jesus e com o seu Reino, alguém apaixonado, pois faz a cada dia um Encontro novo com o Senhor e se deixa contagiar pela alegria do Reino, contagiando a todos ao seu redor, com essa alegria. Precisamos mostrar ao mundo, especialmente aos que nos foram confiados, como é bom, como é maravilhoso estar no Caminho. A alegria de ser amigo de Jesus é infinitamente maior do que todas as alegrias que possamos encontrar no pecado, pois quem permanece longe do Senhor jamais vai ser feliz, porque, qual uma maldição sobre sua cabeça, o pecado tira da pessoa toda a sua energia vital e toda a sua capacidade de ser verdadeiramente feliz.
Por isso, cabe a nós, Igreja, a missão de ir em busca dos cordeiros e ovelhas espalhados mundo afora, proclamando a Misericórida de Deus e o amor que temos por eles. É claro que sempre depende da decisão livre e soberana de cada pessoa, mas, quem em sã consciência, diante da certeza de saber-se amado pelo Senhor, ainda assim gostaria de ficar longe dele? Cabe a nós, também, mais do que nunca, rezar, interceder, clamar aos céus pelos afastados. É uma verdadeira batalha espiritual, que não deve cessar jamais.
Acima de tudo, o Senhor nos pede fidelidade à sua Aliança. A nossa fidelidade à Aliança do nosso Batismo deve ser livre, alegre e generosa. Nada deve nos afastar do Caminho; pelo contrário, mais do que nunca o testemunho dos cristãos fiéis e dos pastores do povo de Deus é essencial para que o mundo creia e retorne ao rebanho, de onde nunca deveria ter saído.