domingo, 28 de outubro de 2007

Para rir: Micos de um Vigário (XXXIV)

Há muuuuuitos anos atrás, eu tinha Nazareth naquele final de semana. Uma das meninas do Nazareth, estava fazendo estágio no Magistério do Joana d'Arc e estava estagiando na turminha da primeira série, na escola São Luiz, onde estudava a minha sobrinha Aline (para vocês terem uma idéia da antiguidade deste mico, a Aline hoje cursa Faculdade...). Na véspera do curso, a estagiária diz assim, para os seus alunos: "Amanhã a tia não vem dar aula, pois ela vai pro Nazareth." As crianças perguntam o que é isso. Ela explica que é um final-de-semana em que os jovens se reúnem na Casa de Formação. "Inclusive - diz ela - o dindo da Aline também vai estar lá." As crianças perguntam o que é Casa de Formação e ela explica que é uma espécie de hotel. Quando a Aline chega em casa, vai correndo contar para sua mãe, a minha irmã: "Mamãe, a tia amanhã não vai dar aula, porque ela vai passar o final de semana com o Dindão num hotel." Na hora minha irmã me telefona prá saber o que eu vou fazer com a tia num hotel no fim-de-semana...

Para rir: Micos de um Vigário (XXXIII)

Numa outra Comunidade (que não vou identificar...), certa feita, anos atrás, eu fui com um seminarista celebrar a Missa mensal e depois tinha um encontro de Grupo de Famílias na Capela, com confraternização, em preparação ao Natal. Ficamos todos nos bancos e eu, já sem os paramentos, me sentei ao lado do seminarista. Começou a oração de uma dezena do terço e fizemos assim: os homens puxavam a primeira parte da reza e as mulheres respondiam. Éramos em apenas três homens: o seminarista, um caboclo e eu. Na nossa parte da reza, o caboclo não rezava e eu cutuquei-o, dizendo: "Somos nós, homens!" A pessoa se vira, sorri, meio que sem graça, e me diz: "Mas eu sô muié, seu vigário..." Só então que eu percebi que o caboclo era cabocla e estava até grávida... Não conseguimos terminar a reza, pois deu um acesso de riso em mim e no seminarista...

Para rir: Micos de um Vigário (XXXII)

Quando eu cheguei em Rio Grande, como Padre, pela primeira vez, fui nomeado para atender as três capelas da Ilha dos Marinheiros. Na primeira vez que fui atender a Comunidade da Santa Cruz da Marambaia, no caminho, num pequeno bote, pegamos chuva de pedra e ficamos todos muito molhados. Eu pensei que, com aquela chuva, que logo acabou, não teria ninguém na Missa, mas me enganei: a capela estava cheia. Enquanto me arrumava para a Missa, na sacristia, a mocinha que era sacristã me disse: "Padre eu queria rezar pela minha avó que faz 100 anos amanhã". Eu entendi que era Missa pela alma da avó da menina e no início da Missa anunciei a intenção: "Vamos rezar esta Missa pela alma de Fulana, que se estivesse viva amanhã estaria fazendo cem anos." Seguiu-se um ruído, com todo mundo falando baixinho, até que um cidadão levanta o braço e diz: "Padre, uma ressalva: ela ESTÁ VIVA!" Totalmente surpreso, dou uma risada e corrijo a informação, para alívio da "defunta", que estava no primeiro banco...

Para rir: Micos de um Vigário (XXXI)

Certa feita, lá pelos anos 93-94, eu estava celebrando solenemente a Missa Pascal na Comunidade Santa Rita, do Parque São Pedro, com direito a todas as orações cantadas, usando casula e solenizando todos os detalhes da Liturgia. Durante a homilia, feita com todo o esmero, de forma a emocionar toda a platéia, dou um passo para trás e solenemente tropeço num cachorro, que estava deitado bem no meio da Igreja, caindo solenemente de bunda no chão. Lá se foi toda a solenidade...