Talentos, talentos... quais são, afinal, os talentos que Deus nos concedeu para que sejam multiplicados (Cf. Mt 25,14-30)? Uma coisa eu percebo, seja na minha vida, seja na vida dos outros e da Igreja: Deus é extremamente criativo ao nos dar talentos dons naturais e estes podem surgir a qualquer momento da vida, de acordo com a necessidade e com a realidade em que estamos inseridos.
Durante muito tempo eu me perguntei: que tipo de Padre Deus queria que eu fosse? Que talentos eu deveria desenvolver para melhor servir a Deus e ao seu povo? Durante esses quase 17 anos de vida ministerial as respostas foram sendo as mais variadas e foram se modificando na medida que as exigências dos tempos mudavam. Várias facetas foram surgindo e foram se complementando, formando, assim, um belíssimo quebra-cabeças. Ainda estou aprendendo na Escola da Vida a ser bom Padre e tenho que estar com os olhos e o coração bem abertos e sintonizados com os sinais dos tempos, para poder responder com eficiência aos questionamentos que o mundo e a Igreja me fazem.
Desejo chegar no fim de meus dias e poder ofertar ao Senhor muitos e belos talentos desenvolvidos ao longo de cada etapa de minha existência.
Um comentário:
creo que o senhor padre está com a razão quando diz que devemos adaptarmonos às exigencias dos tempos, mas sem nunca esquecer a doutrina católica que é de ontem, de hoje e de sempre e não muda o que pode mudar e estou de acordo que mude é a linguagem utilizada, os métudos, as estratégias, mas nunca a doutrina e os dogmas de fé
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