No ano de 2006 fui pregar Santas Missões Populares em Canguçú. Durante uma semana estive, com o Diácono Víctor Giribone, da Diocese de Pelotas, pregando Missões na Comunidade da Cohab 2 de lá. Este bairro fica quase na zona rural da cidade. No penúltimo dia, enquanto tomávamos chimarrão, o Víctor contava alguns causos de conhecidos dele que morreram picados por aranhas, cobras, sapos e outros bichos. Eu fiquei muito impressionado, uma vez que sempre fui "boyzinho de cidade" e nunca me adaptei com essas coisas campeiras. No dia seguinte, pela manhã, estava muito frio e úmido. O tempo estava feio, mas não chovia. Quando entramos no carro para ir para a reunião na Matriz, um sapo começa a coaxar dentro do carro. Assustado digo: "Tem um sapo dentro do carro". Eu me abaixo e escuto o caoxar mais forte ainda... "E está dentro da minha calça!" Saio do carro correndo de tiro as calças, no meio da rua, e procuro o sapo. Só que não tinha nenhum sapo! O que estava "coaxando" era o meu celular, que estava no bolso da calça. Por causa do celular, fiquei só de cueca em plena rua, em Canguçú... Ainda bem que não havia ninguém na rua aquela hora...
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
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