domingo, 28 de outubro de 2007

Para rir: Micos de um Vigário (XXXII)

Quando eu cheguei em Rio Grande, como Padre, pela primeira vez, fui nomeado para atender as três capelas da Ilha dos Marinheiros. Na primeira vez que fui atender a Comunidade da Santa Cruz da Marambaia, no caminho, num pequeno bote, pegamos chuva de pedra e ficamos todos muito molhados. Eu pensei que, com aquela chuva, que logo acabou, não teria ninguém na Missa, mas me enganei: a capela estava cheia. Enquanto me arrumava para a Missa, na sacristia, a mocinha que era sacristã me disse: "Padre eu queria rezar pela minha avó que faz 100 anos amanhã". Eu entendi que era Missa pela alma da avó da menina e no início da Missa anunciei a intenção: "Vamos rezar esta Missa pela alma de Fulana, que se estivesse viva amanhã estaria fazendo cem anos." Seguiu-se um ruído, com todo mundo falando baixinho, até que um cidadão levanta o braço e diz: "Padre, uma ressalva: ela ESTÁ VIVA!" Totalmente surpreso, dou uma risada e corrijo a informação, para alívio da "defunta", que estava no primeiro banco...

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