Quando eu cheguei em Rio Grande, como Padre, pela primeira vez, fui nomeado para atender as três capelas da Ilha dos Marinheiros. Na primeira vez que fui atender a Comunidade da Santa Cruz da Marambaia, no caminho, num pequeno bote, pegamos chuva de pedra e ficamos todos muito molhados. Eu pensei que, com aquela chuva, que logo acabou, não teria ninguém na Missa, mas me enganei: a capela estava cheia. Enquanto me arrumava para a Missa, na sacristia, a mocinha que era sacristã me disse: "Padre eu queria rezar pela minha avó que faz 100 anos amanhã". Eu entendi que era Missa pela alma da avó da menina e no início da Missa anunciei a intenção: "Vamos rezar esta Missa pela alma de Fulana, que se estivesse viva amanhã estaria fazendo cem anos." Seguiu-se um ruído, com todo mundo falando baixinho, até que um cidadão levanta o braço e diz: "Padre, uma ressalva: ela ESTÁ VIVA!" Totalmente surpreso, dou uma risada e corrijo a informação, para alívio da "defunta", que estava no primeiro banco...
domingo, 28 de outubro de 2007
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