A conversão de Paulo, cuja Festa celebramos hoje, nos faz refletir sobre a necessidade de entrarmos em um processo de contínua conversão. Ao "cair do cavalo" (embora estudiosos hoje digam que não havia nenhum cavalo na história...), Paulo muda totalmente o rumo da sua vida. De perseguidor, Paulo deixa-se cativar por Jesus e torna-se seu Apóstolo, seu anunciador. Vai de cidade em cidade falando de Jesus Cristo e organizando novas Comunidades Eclesiais. Chega ao ponto de dar sua vida pelo Reino de Deus.
Muitos são os momentos que Deus nos oportuniza para que possamos "cair do cavalo". Pode ser desde um retiro, uma pregação, um programa de tv católico, o testemunho de vida de alguém, até mesmo uma enfermidade ou então alguma situação em nossa vida, boa ou ruim, que nos coloca em contato com o Senhor e sua proposta de vida. Se estivermos atentos, poderemos ver os sinais de Sua presença, assim como Paulo no caminho de Damasco. Porém, não devemos ficar apenas neste momento inicial de nossa conversão, sob o risco dela ser apenas fogo de palha. Após o momento inicial, devemos continuar neste processo de conversão, que dura toda a nossa vida.
A conversão não deve ser vista como um fardo a ser carregado, com obrigações chatas a serem feitas, mas sim uma experiência de um Deus amoroso, que deseja ardentemente a nossa felicidade e realização. A conversão deve ser, portanto, a nossa resposta amorosa ao amor apaixonado de Deus por nós. Desta forma, como Paulo, nós passaremos a ser discípulos missionários, combatendo o bom combate da fé durante todo o resto de nossas vidas.
Um comentário:
Depois do São Paulo... quando vão converter o Corinthians??? Ou o Palmeiras... Até mesmo o Rio Grande ou Rio Grandense
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