O mandato do Senhor para que a Boa Nova do Evangelho seja transmitida a toda a criatura deve ser levado à sério. Não temos o direito de ficar perdendo tempo com bobagenzinhas, pois inúmeras são as pessoas que esperam ansiosamente por alguém que lhes apresente a pessoa e a proposta de Jesus Cristo e do seu Evangelho. Por isso, com o passar dos séculos, a Igreja sempre foi pródiga em novas formas de ação evangelizadora, que fossem eficazes a cada tempo e a cada cultura. Muitas deves "deu com os burros n'água", mas na grande maioria das vezes, pela ação do Espírito Santo, a ação da Igreja teve uma eficácia imensa e duradoura.
O Documento de Aparecida alerta para a necessidade de que a Igreja seja capaz de superar métodos pastorais que visem apenas uma ação de manutenção, ou seja, que visem apenas manter os católicos que ainda temos dentro de nossas Comunidades. A "pastoral de manutenção" deve ser superada por uma pastoral missionária, que vá ao encontro de todas as pessoas, desde os católicos afastados até mesmo ao encontro daqueles que ainda não foram evangelizados, para que ao menos conheçam a proposta de vida de Jesus Cristo. Todas as nossas energias devem ser dedicadas à esta ação missionária, de tal modo que por meio dela possamos cumprir nossa missão e vocação, chamado que o próprio Senhor nos faz.
A criatividade na ação pastoral deve ser consequência de uma mística missionária que devemos cultivar em toda a Igreja. Fazemos o que fazemos não por uma simples tarefa burocrática recebida, mas por paixão, por zelo, por amor ao Reino. Esta paixão vai nos acompanhar por toda a nossa vida e vai nos dar força e ânimo para sermos fiéis até o fim. O amor apaixonado de Deus por nós é a fonte de nossa paixão pelo Reino.
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