"Quero viver no despojamento de roupas, de bens, de dinheiro... Tudo aquilo que causa preocupação e torna-se sonho ofusca a visão: o brilho do ouro pode acabar tirando a minha atenção do verdadeiro brilho do Reino."
A pobreza deve ser expressão de um coração despojado. Quando é apenas aparato externo, não convence e nem converte ninguém. A questão não está em ter ou não-ter, mas na liberdade que possuimos diante das coisas, dos títulos e do status que elas nos oferecem. Quando nos deixamos escravizar por alguma coisa, é sinal que estamos colocando algo no lugar que só a Deus pertence e isso é idolatria.
O despojamento significa esta liberdade, sem a qual ficamos esvaziados e sem sentido, pois o Reino deixa de estar no horizonte de nossa atenção e nos critérios de nossas opções fundamentais. Para a vida do padre e do cristão esta liberdade é fundamental, pois orienta toda a nossa existência. Eis aí o segundo mandamento.
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