Nesta semana tive a oportunidade de conversar com as turmas do Ensino Médio do Liceu Salesiano Leão XIII, nas Manhãs de Formação que eles organizaram para os alunos do 2. e 3. Ano. O assunto que tratei foi o sentido da vida e os projetos pessoais que eles, na idade em que estão, são chamados a assumir. É impressionante perceber que nos tempos atuais a vida passa correndo e a gente não busca pensar nos ideiais de vida que devem ser buscados e vivenciados. Passamos pela vida e, quando percebemos, um tempo danado foi perdido andando sem rumo nem direção.
O que queremos de nossa vida? O que pensamos estar fazendo no dia 18 de setembro de 2018, ou seja, dentro de dez anos? A resposta para estas perguntas é que vai definir nossos sonhos e projetos, nossa prática e ação. Se procurarmos respostas para elas, iremos determinar o que faremos e quais as nossas atitudes e quais os valores que irão pautar estas nossas atitudes.
Outra coisa que trabalhei com eles foi o fato de temros nos horizontes de nossas opções a necessidade de se viver e buscar uma atitude oblativa, ou seja, viver o amor de forma que este seja serviço ao outro, para que o outro tenha vida e felicidade. Da felicidade do outro depende o sentido da nossa vida e da nossa própria felicidade. Quando pensamos nos nossos planos e sonhos em vista apenas do nosso "ego", tornamo-nos monstros de egoísmo e frustramos os sonhos de Deus para nós e nossos próprios sonhos. A alteridade é essencial para a nossa própria felicidade.
Assim sendo, as perguntas que fiz aos jovens salesianos nãos e refere apenas a eles ou às suas próprias vidas, mas a cada um de nós, que temos um futuro pela frente e uma vida a construir. Enquanto existimos somos construtores da história e, portanto, co-responsáveis por ela. Que nossa contribuição ajude a humanidade a ser melhor.
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