
Recordar uma pessoa, como Dra. Zilda, nos leva a meditar profundamente sobre a nossa vivência cristã. Acostumados ao egoísmo, podemos acabar perdendo nossa capacidade de alteridade, de abertura ao outro, vivendo encasulados dentro de nós mesmos, ao redor de nossos probleminhas e de nossas mesquinharias. Olhamos para nós mesmos como se o nosso umbigo fosse o centro do mundo, nos esquecendo das dores e dos sofrimentos dos outros, que, às vezes, são infinitamente maiores do que as nossas pequenas dores cotidianas.
Uma Paróquia precisa ser comunidade aberta aos outros, especialmente aos mais pobres e sofredores. Quando nos dedicamos ao outro, nossos problemas se resolvem por si mesmos e encontramos mais felicidade e realização, fazendo nossa vida valer a pena.
Que o exemplo da Dra. Zilda Arns e de tantas mulheres que atuam mundo afora na Pastoral da Criança nos ajude a ser uma Igreja profética e samaritana, sinal do Reino de Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário