Termina hoje a maratona de Cursos para jovens, envolvendo dois Movimentos dos quais faço parte como diretor espiritual. Tivemos entre os dias 16 e 18 de abril o 48. Nazareth, com 76 jovens de idade entre 14 e 17 anos. No fim de semana seguinte (22 a 25 de abril), aconteceu o 99. Emaús do Rio Grande, que foi atendido espiritualmente pelo querido colega e amigo Pe. Eduardo Oliveira, meu sucessor na Paróquia de São José Operário e responsável pelo Setor Juventude em nossa Diocese. 24 meninas participaram desse Emaús. De 29 de abril até hoje aconteceu o centésimo Emaús, este masculino, com a participação de 25 guris.
Curto muito trabalhar com a juventude. É algo que me renova, rejuvenesce e me faz ser melhor. Ao assistir uma das palestras, neste Emaús masculino, percebi o quanto tenho sido importante na vida dessa garotada. O testemunho do guri que deu uma das palestras lá me fez perceber que muito do que falo e oriento repercutiu e repercute muito na vida dele. Essa palestra me incentivou a continuar firme no trabalho com jovens e na proximidade com eles. Ela me ajudou (e muito!) a acreditar no meu ministério com eles e a redescobrir o quanto sou amado e querido por eles. Não preciso mendigar amor e reconhecimento, porque às vezes os que verdadeiramente me amam estão bem próximos e confesso que muitas vezes não percebo e nem valorizo como deveria fazer...
Um comentário:
Bom dia Pe. Gil,
Tenho acompanhado periodicamente o teu blog, mas como não vejo ninguém comenta, resolvi fazê-lo.
Muitas vezes pode pensar que tuas palavras não atingem o resultado que esperas, mas pode estar enganado ou estais esperando resultados diferentes dos que Deus tem para cada um. Vou exemplificar para melhor entenderes.
Me lembro quando fiz meu XX Nazareth e me perguntasse a tua pergunta clássica: - "Queres ser padre?"
Lançasse a semente e posso te atestar que muitas vezes essa pergunta foi refletida por mim em vários momentos da minha vida. O resultado esperado por ti ao fazer esta pergunta deveria ser após a pessoa responder "Sim. Eu quero ser padre.", mas esta simples pergunta fez com que eu sempre me lembrasse que Deus está a minha espera, do meu lado. Mesmo nos momentos em que estive um pouco afastado de Deus, pós-Nazareth quando me chegou o convite para fazer o Emaús, relembrei novamente da pergunta e me lembrei do vazio que estava naquele momento minha vida, ou seja, estava faltando algo que era a companhia de Deus. Me lembro que quando o Touguinha me convidou no mesmo dia fiz a ficha e já estava pronto para buscar meu reencontro com Deus de onde espero nunca mais me afastar.
Quis Deus que minha vocação era o Matrimônio e não ser Padre, como podias esperar ao lançar aquela semente. Mas o que eu quero dizer que aquela semente brotou e hoje sou muito feliz no meu Matrimônio, tendo a graça a missa do meu casamento ser presidida por ti. Além disso tenho a graça ainda de conviver contigo no Emaús e agora também no Bonfa onde sempre resplandece a tua felicidade em fazer o que faz.
Por isso, meu amigo Padre Gil continue a jogar suas sementes para muitos jovens da nossa Diocese e não espere resultado nenhum. O fruto dessa semente pode vir de diversas maneiras, em diversos momentos da vida. O foco tem que continuar sendo apenas lançar sementes e deixar que Deus recolha os frutos em algum momento. Mas se ninguém lançar a semente, que fruto Deus recolherá? Ainda bem que temos pessoas que evangelizam nossos jovens e espero que continue por muito tempo lançando sementes e testemunhando a felicidade que é servir a Deus e ter amor pela vocação escolhida.
Grande abração e conte sempre comigo!
Eduardo Freitas
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